Associação Colatinense de e para a Pessoa Portadora de Deficiência Visual - ACDV

Buscando melhor atender às pessoas com deficiência visual da cidade de Colatina, pais, professores e pessoas com deficiência criaram no dia 13 de abril de 2000 a Associação Colatinense de e para a Pessoa Portadora de Deficiência Visual (ACDV), que atende seus usuários no bairro Maria Ismênia. Embora o público-alvo sejam os moradores de Colatina, a instituição também recebe pessoas de todas as regiões que não podem contar com este tipo de atendimento.

Atualmente, três médicos oftalmologistas são voluntários técnicos na ACDV e atendem pessoas cegas e com baixa visão, pessoas cegas aliadas a outras deficiências e pessoas com surdocegueira. O trabalho da associação envolve a profissionalização dessas pessoas em parceria com o sistema S. (Sesi, Senai, Sest/Senat). Nestes 16 anos de atividade, por meio destes projetos, aproximadamente 240 pessoas já foram inseridas no mercado de trabalho.

Os usuários adultos permanecem em atendimento na instituição por no máximo quatro anos. Atualmente são atendidos 24 crianças e adolescentes e 52 pessoas em processo de reabilitação. O processo de reabilitação inclui encaminhamentos a programas de educação, conhecimento das tecnologias de informação e comunicação, orientação e mobilidade (programa que capacita a pessoa cega a ir e vir com independência), elaboração de projetos de inserção universitária e mediação de programas de inserção nas empresas em consonância com as cotas para pessoas com deficiência e emprego apoiado. A associação também desenvolve projetos com objetivo de fortalecer vínculos familiares.

No total, 76 usuários diretos e indiretos são beneficiados pelos projetos. Em 2017   contamos com os recursos do FIA (Fundo da Infância e Adolescência), do Projeto Criança Esperança e do atendimento educacional especializado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Colatina.

Entre os anos de 2013 e 2016 capacitamos 90 professores na área da deficiência visual com cursos gratuitos de 250 horas para professores, formandos do curso de pedagogia, familiares, pesquisadores e estagiários do IFES. Os cursistas foram certificados pela faculdade Castelo Branco. Ainda em 2016 trabalhamos na formação de 30 professores no município de Laranja da Terra, também no Espírito Santo, para o atendimento as crianças cegas que, até então, se deslocavam para Colatina para atendimentos especializados.

Histórico

Entre os anos de 2013 e 2014 a sede da associação foi destruída em uma enchente, resultando na perda de vários equipamentos. Mas em 2014 a ACDV foi contemplada com os prêmios do Criança Esperança e do projeto Reconhecer Vale, o que possibilitou sua reconstrução e compra de novos equipamentos.

Já em 2017, novamente contemplada pelo Criança Esperança, a ACDV ampliou suas ações com implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICS), atualização de seus equipamentos e softwares e a implantação de oficinas temáticas de esportes adaptados, com a presença do comitê paralímpico brasileiro em uma capacitação prevista para agosto 2017.